Flotilha de Submersíveis (1914) - F1 F3 E F5

Flotilha de Submersíveis (1914) - F1 F3 E F5
Fonte: Poder Naval, 2009

Diário de um Hilotas Contemporâneo

Nota de Falecimento do Expediocionário da Segunda Guerra Mundial o Sr. ANTÔNIO DE PÁDUA INHAM -

                                                                       Por: Prof. Dragão do Mar

VETERANO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ANTÔNIO DE PÁDUA INHAM

* 26/09/1925
+ 23/09/2019


Filho de João Batista Ignam e Ruminda Azalim, Antônio de Pádua, nasceu em 26 de setembro de 1925 na pequena cidade de Guarani, Zona da Mata/MG, porém foi registrado em Rio Novo, 20km adiante, na estrada que liga Guarani à Juiz de Fora.


Do 11º RI, três mil duzentos e cinquenta e oito homens (do 10º RI, do próprio 11º RI e do 12º RI) foram levados para a Vila Militar do Rio de Janeiro e ali realizaram o treinamento adequado para a guerra que estavam prestes a lutar. Antônio de Pádua era um daqueles jovens brasileiros e cumpriu com esforço e dedicação toda a fase de treinamentos realizada no Morro do Capistrano.


Fez parte do 3º escalão de Embarque da então 1ª DIE, rumo ao T.O. da Itália. Partiu do Brasil em 22 de setembro de 1944 a bordo do navio de transporte norte-americano Gen. Meigs, chegando a Nápoles em seis de outubro.

Na Itália, serviu na 9ª Companhia de Fuzileiros do IIIº Batalhão do 11º Regimento de Infantaria. Participou de todos os combates nos quais foi envolvida sua Companhia. Também combateu em Monte Castello e Montese, onde foi ferido na mão por um estilhaço de granada que em 15 de abril de 1945, além de tê-lo ferido, ainda vitimou outros cinco soldados brasileiros que estavam ao seu lado. Uma vez ferido, foi levado para o Hospital em Livorno, retornando rapidamente para reintegrar a 9ª Companhia e lutar ao lado dos seus companheiros. Atuou como esclarecedor em diversas da patrulhas realizadas durante o rigoroso inverno apenino de 1944.

Desde 1989 ocupava o cargo de Presidente da Regional JF da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – ANVFEB-JF. Tornou-se um grande ativista, incansável na defesa dos direitos dos ex-combatentes e seus familiares. Pelo seu trabalho e dedicação, destacou-se como um dos grandes esteios morais da ANVFEB, exemplo para as futuras gerações.

Condecorações, títulos honoríficos e homenagens recebidas em reconhecimento à sua extraordinária coragem e valor, ele recebeu: 

Medalha de Campanha;

Medalha “Sangue do Brasil”;

Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes;

Medaglia Europea e Medaglia della Paz, ambas da Federação Italiana do Combatente Aliado.

(Facebook) Fonte original: Instituto Histórico Miliitar
Por: Marcos Renault

Nossos sentimentos aos amigos e familiares pela perda inestimável.

Pracinhas brasileiros: Jamais serão esquecidos!!! 🇧🇷

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