Flotilha de Submersíveis (1914) - F1 F3 E F5

Flotilha de Submersíveis (1914) - F1 F3 E F5
Fonte: Poder Naval, 2009

Diário de um Hilotas Contemporâneo

“A divulgação científica e atividades científicas em espaços não formais, dos modos como as conhecemos hoje, podem educar para a alfabetização científica? Quais suas potencialidades e seus limites educacionais?”




A educação não formal não é uma formação novata, sempre existiu sendo a partir do século XIX que foi atribuída seu maior peso educacional a partir do ambiente da escola, segundo Chanem e Trilla (2008), obstante, o que se faz necessário para toda sociedade é a “educação”, a escola é uma forma institucionalizada e não é exclusiva para fomentar a construção do saber. (CHANEM e TRILLA, 2008)

No artigo a "Educação formal e não formal", a pensadora Chanem e Trilla (2008) apresenta o pensamento de Montesquieu luz do saber não formal a qual esclarece que as interferências de aprendizagens no contextos sociais contribuem para a ação escolar e dependendo reforça a construção do conhecimento e em diálogo com J. Dewey esta afirmação é refutada. (CHANEM e TRILLA, 2008)

A escola deve respeitar as pluralidades advindas do externo ao meio ambiente, saber-se reciclar e transformar suas metodologias.

A estrutura escolar impõe limites que devem ser reconhecidos. E mais: além de não ser apta para todo tipo de objetivo educacional, a escola mostra-se particularmente imprópria para alguns deles. (CHANEM e TRILLA, 2008)

Transformações socioeconômicas expandiram as propostas e abordagens do discurso pedagógico a partir da segunda metade do século XX, segundo Chanem e Trilla (2008), tais como: o crescente aumento da demanda de educação para os setores sociais emergentes e periféricos, a exigência do mercado de trabalho promoveu a capacitação profissional para suprir os canteiros de trabalhos, mudanças na instituição familiar, presença dos meios de comunicação no cotidiano social, novas tecnologia e a necessidade de implementar ações educativas para resoluções de conflitos entre a comunidade marginalizada. (CHANEM e TRILLA, 2008)

Pensando no viés do ensino de ciência em tempos contemporâneos para uma divulgação científica fugindo do reducionismo dos conteúdos tecnológicos e sem banalizar a produção do conhecimento e assim diminuir a anomia educacional, promovendo a construção do letramento científico a ponto de capacitar o leigos para realizar ações livres a respeito de ciências com um pouco de noção para implicar as ciência com atitude e responsabilidade social será sempre uma meta difícil devido a complexidade da temática ser experimentalista, todavia se faz necessário discutir a pauta e produzir trabalhos para este conteúdo.

Contudo, a ciência e a tecnologia na presente data desenvolveu-se de maneira macro, concomitantemente a população não especializada não tem mais espaço para ficar de fora desta realidade, a simples ação de utilizar um caixa eletrônico em um banco, acessar um celular ou manipular uma televisão da geração smart TV marcam o mundo contemporâneo, os cidadãos (ãs) estão se alfabetizando e compreendendo a complexidade das relações entre a ciência, a tecnologia e sociedade, a divulgação da ciência deve ser generalizada para todos (as) para que ascenda as decisões populares, ampliem os canais de informação científica de maneira segura e responsável e o ensino de ciência seja integral e universal.

Para os discentes uma alternativa para a divulgação do saber científico será a partir da família ou da escola, onde poder propiciada uma visitação aos museus científicos e tecnológicos, corroborando com a discussão do tema em educação não formal com a metodologia de ensino de ciência e os processos de aprendizagem tecnológicas


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